Um fato que sempre me chamou a atenção foi visualizar na prática a diferfença entre Informação e Conhecimento. A principio pode parecer ser a mesma coisa, mas são muito distintas.
Não é raro ver profissionais com inumeros cursos (pós-graduação, formação, extensão, mestrado...), e não aporveitar nada disso na vida profissional, por outro lado profissionais com a formação básica (apenas a graduação) utilizam tecnicas e recursos com resultados expressivos; tambem não se trata de tempo de experiência, pois conheço fisioterapeutas formados ha mais de 20 anos que sempre utilizam aquela mesma "receita de bolo", não levando em conta a individualidade, as diferenças seja da patologia opu do paciente.
Então o que faz a diferença?
Fazer da informação conhecimento, não é um processo fácil, é uma construção que precisa ser constante, que depende de raciocínio, lógica e uma boa capacidede de observação e interpretação.
Podemos comparar esse processo a uma construção (uma obra), onde a informação corresponde aos materiais (tijolos, cimento etc) e o conhecimento corresponde ao processo de construir uma casa. Mas porque não corresponde a casa pronta? Simples porque o conhecimento é um processo continuo, que nunca acaba (ou que nunca deveria terminar).
Quantos cursos são feitos e não aproveitados? quantas técnicas nunca aplicadas?
Mais importante do que ter um grande leque terapêutico é saber como e quando utiliza-lo.
A propria eletroterapia que muitos terapeutas manuais não utilizam, se bem aplicadas surtem bons resultados.
Vejamos nós mesmos, conseguimos utilizar tudo aquilo que aprendemos (ou melhor, tudo aquilo que nos foi ensinado)? Estima-se que de toda a informação que nos é oferecida cerca de 15 a 20% são transfomados em conhecimento, por essa razão esse processo é dinamico, rever, estudar e principalmente praticar faz com que esse percentual aumente.
Sem a repetição e a pratica constante corremos o risco de transformar nossa informação em uma construção inacabada.
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