Não é novidade para ninguém que a área esta bem saturada, por essa e outras razões, atualizar-se e agregar mais recursos ao arsenal terapêutico deve ser uma prática constante no dia-a-dia de todos os fisioterapeutas.
E foi justamente durante um congresso que conheci a Crochetagem Mio-aponeurótica de Eckman, uma técnica singular que utiliza-se de ganchos (crochets) com tamanhos e angulos distintos com o objetivo de quebrar aderências dos tecidos (músculo, fáscias etc).
Para aqueles não familiarizados com a técnica parece um tanto esquisito e fantasioso, porém, os resultados falam por si, em dores causadas por trigger points os ganchos constumam ser uma boa opção visto a ineficácia de aparelhos para essa determinada queixa, até então só tratadas de maneira efetiva com as mãos (Jones, PRT), e nem sempre tolerados por alguns pacientes.
Em aderências cicatriciais os ganchos surpriendem pela rapidez dos resultados, em apenas uma sessão a crochetagem faz verdadeiros milagres, se não bastasse a aparência de algumas cicatrizes, as aderencias são um obstáculo no tratamentos de distúrbios posturais, ja citado por BRICOT e outros autores, as cicatrizes representam verdadeiras barreiras, interferindo na mobilidade da fáscia e levando a alterações em muitas vezes em locias distantes das mesmas.
Trata-se de um processo indolor, cadenciado, que requer um bom conhecimento de anatomia palpatória.
Para aqueles que assim como eu admiram as tecnicas manuais e manipulativas, a crochetagem é sem duvida uma técnica a se aprender.
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