Cadeia Lesional é um termo muito comum em terapias holísticas (o homem por completo), e vem sendo utilizada cada vez mais pelos mais diversos profissionais, sobretudo os fisioterapeutas manuais, mas na verdade o que significa? e realmente o que tem de verdade nesse termo?
Utilizamos esse termo para descrever alterações funcionais de diversos segmentos em decorrência de uma lesão inicial, como num efeito dominó a lesão inicial através de conexão com estruturas vizinha passa a transmitir esse “desarranjo” funcional até um determinado ponto, onde ira aparecer a queixa, em geral bem distante da lesão verdadeira, e por diversas vezes tratamos a queixa e nunca teremos resultados satisfatórios.
Um exemplo bem fácil de explicar: um entorse em inversão do tornozelo pode deslocar o tálus para lateral e anterior, que se não tratado corretamente ira transmitir esse desalinhamento ao ligamento talo-fibular anterior, que ira transmitir a fíbula, que ira transmitir ao bíceps femoral, depois ao ilíaco, ao grande dorsal e ao ombro, então certo dia o paciente aparece com uma dor misteriosa no ombro, resistente ao tratamento (cheio de recidivas), que poderá evoluir para uma tendinopatia, sendo que o paciente não é atleta, seu trabalho não exige esforços com o ombro, sem movimentos repetitivos ou elevação acima de 90º, então eu pergunto onde e como deveremos tratar?
Descrita por L. Busquet como teoria do elástico e por D. Lippens como cadeia lesional, o fenômeno puramente mecânico existe e está presente todos os dias na clinica fisioterapêutica, quer saibamos identificar ou não.
Felizmente o corpo nos dá sinais para identificá-las, através de testes simples podemos buscar a origem do problema e não ficar “martelando” em vão nos sintomas (adaptações).
Diferente de quando o paciente chega com o diagnóstico pronto, ou seja, fraturou, bateu torceu etc, assim fica fácil, mas cuidado com diagnósticos falsos, pois muitas vezes o trama inicial é antigo e o paciente pode não se lembrar, cuidado com diagnósticos de outros profissionais, por melhores que sejam, lembre-se que eles não tem a visão cinesiológica, muito menos holística, por isso desconfie de diagnósticos que não sejam os seus.
Diferente da origem, muitas vezes uma tendinite, uma dor inexplicável em um segmento, até uma discopatia são apenas sintomas! Sim, uma hérnia de disco pode ser um sintoma de uma alteração mecânica distante ou próxima deste, imagine uma contratura ou encurtamento do músculo psoas, gerando um vetor de força em torção sobre o disco, qual o resultado disso? simples, desidratação e fissura, mais uma vez pergunto devemos tratar o músculo (origem) ou a hérnia (sintoma)?
Utilizamos esse termo para descrever alterações funcionais de diversos segmentos em decorrência de uma lesão inicial, como num efeito dominó a lesão inicial através de conexão com estruturas vizinha passa a transmitir esse “desarranjo” funcional até um determinado ponto, onde ira aparecer a queixa, em geral bem distante da lesão verdadeira, e por diversas vezes tratamos a queixa e nunca teremos resultados satisfatórios.
Um exemplo bem fácil de explicar: um entorse em inversão do tornozelo pode deslocar o tálus para lateral e anterior, que se não tratado corretamente ira transmitir esse desalinhamento ao ligamento talo-fibular anterior, que ira transmitir a fíbula, que ira transmitir ao bíceps femoral, depois ao ilíaco, ao grande dorsal e ao ombro, então certo dia o paciente aparece com uma dor misteriosa no ombro, resistente ao tratamento (cheio de recidivas), que poderá evoluir para uma tendinopatia, sendo que o paciente não é atleta, seu trabalho não exige esforços com o ombro, sem movimentos repetitivos ou elevação acima de 90º, então eu pergunto onde e como deveremos tratar?
Descrita por L. Busquet como teoria do elástico e por D. Lippens como cadeia lesional, o fenômeno puramente mecânico existe e está presente todos os dias na clinica fisioterapêutica, quer saibamos identificar ou não.
Felizmente o corpo nos dá sinais para identificá-las, através de testes simples podemos buscar a origem do problema e não ficar “martelando” em vão nos sintomas (adaptações).
Diferente de quando o paciente chega com o diagnóstico pronto, ou seja, fraturou, bateu torceu etc, assim fica fácil, mas cuidado com diagnósticos falsos, pois muitas vezes o trama inicial é antigo e o paciente pode não se lembrar, cuidado com diagnósticos de outros profissionais, por melhores que sejam, lembre-se que eles não tem a visão cinesiológica, muito menos holística, por isso desconfie de diagnósticos que não sejam os seus.
Diferente da origem, muitas vezes uma tendinite, uma dor inexplicável em um segmento, até uma discopatia são apenas sintomas! Sim, uma hérnia de disco pode ser um sintoma de uma alteração mecânica distante ou próxima deste, imagine uma contratura ou encurtamento do músculo psoas, gerando um vetor de força em torção sobre o disco, qual o resultado disso? simples, desidratação e fissura, mais uma vez pergunto devemos tratar o músculo (origem) ou a hérnia (sintoma)?
excelente linha de raciocinio....
ResponderExcluirMuito bom..gostei! parabéns
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