terça-feira, 11 de novembro de 2014
Curso de Fisioterapia realiza 4º Congresso Sul Mineiro e 1º Encontro de Ex-alunos
Os acadêmicos do curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) realizaram esta semana, nos dias 3 a 7 de novembro, o 4º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia e o 1º Encontro de Ex-alunos. Na programação, foi incluída a apresentação à comunidade dos trabalhos de produção científica. Ainda foram ministradas palestras e workshops com temas diversos, indicando as novidades na área.
O tema do Congresso foi "o que o mercado de trabalho espera do profissional", indicando que o profissional não se restringe mais apenas a um profissional com boa técnica, mas a um profissional humano, competente, ético e integrado com as políticas profissionais.
Foram realizados workshops com temas variados, como Fisioterapia Oncológica; Mobilização Neural no tratamento das dores ciáticas; Fisioterapia em Esportes de Alto Rendimento; Acupuntura Auricular; Perícia Judicial em Ergonomia; Técnicas de SPA na Fisioterapia; Eletrolipólise, Bandagens Funcionais no Esporte; Avaliação e intervenção no paciente com Paralisia Cerebral.
Também foram ministradas palestras, com temas atualizados, sendo estas referentes à Avaliação de marcha e prescrição de palmilhas em atletas de futebol profissional; Aplicativos em fisioterapia: atualidades e perspectivas; O Fisioterapeuta nas Forças Armadas; Paralisia Cerebral: da Intervenção à Habilitação - Reabilitação; Eletroterapia na Reabilitação das lesões nervosas periféricas; Radiofrequência e Luz Pulsada: Atualidades e Soluções para o Rejuvenescimento da Pele; Engenharia de reabilitação e inovação tecnológica na fisioterapia; As cadeias fisiológicas musculares na Reabilitação Postural.
A palestra de abertura do Congresso e do Encontro de Ex-alunos teve como tema referente os "Novos Rumos da Fisioterapia em Minas Gerais". Os workshops foram realizados na Unidade Central da Univás e a palestra da abertura do congresso foi ministrada na Faculdade de Direito do Sul de Minas.
ANALGÉSICOS POTENTES MATAM MAIS DO QUE ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS E ARMA DE FOGO NOS EUA?
MUITO IMPORTANTE QUE A POPULAÇÃO SAIBA!
ANALGÉSICOS POTENTES MATAM MAIS DO QUE ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS E ARMA DE FOGO NOS EUA?
Sim! O uso abusivo de analgésicos opioides (exemplos: TRAMAL, Codeína) mata mais do que acidentes automobilísticos e arma de fogo nos EUA.
É importante saber que existe uma forte tendência, baseada em evidências científicas, de evitar esse tipo de medicamento, principalmente para as dores não causadas por câncer. No caso da dor lombar, além do paciente correr o risco de se viciar na substância, não há qualquer evidência de que o uso desses medicamentos irá diminuir a incapacidade física causada pela dor, em longo prazo.
Alguns estudos mostraram que o uso prolongado pode, ao invés de diminuir a dor, aumentar a sensibilidade na área dolorosa.
Um estudo publicado recentemente nos EUA mostrou que o número de mortes por abuso de analgésicos opioides quadruplicou entre os anos de 1999 e 2011. O valor que era de 2749 mortes, passou para 11693 em 2011.
Aquela campanha que diz que o brasileiro sente muita dor porque consome pouco analgésico opioide, após essas evidências científicas, ficou sem sentido. É mais seguro, em termos de mortalidade, mantermos os nossos patamares baixos.
Fazendo uma correlação com a minha experiência clínica com os pacientes com dor lombar, posso dizer que conheci vários que fizeram uso prolongado, sem qualquer melhora na incapacidade. Muito pelo contrário, até pioravam. Antes mesmo de ler os artigos, eu já tinha uma certa desconfiança de que os analgésicos opioides poderiam até atrapalhar o tratamento.
Vale lembrar que na grande maioria das dores lombares, ficar longe da ressonância magnética, dos analgésicos opioides, das injeções epidurais e principalmente das cirurgias, é questão de sobrevivência.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Nobel de Medicina: “A Cura de Doenças Não é Lucrativa Para a Indústria Farmacêutica”
Nota: Não é de hoje que lemos a respeito da "Industria da Doença", infelizmente a ganancia está a frente da saúde, os interesses financeiros são maiores que o respeito à vida e à saúde da população. Leiam a reportagem e tirem suas próprias conclusões.
O médico britânico e Prêmio Nobel, Richard J. Roberts, acusou as grandes empresas farmacêuticas de colocar em primeiro lugar os benefícios econômicos do que a saúde das pessoas, impedindo o progresso científico na cura de doenças porque curar não é rentável.
“Os medicamentos que curam não são rentáveis, e portanto, não são desenvolvidos pela indústria farmacêutica, que desenvolvem drogas para tratamentos crônicos que são consumidas forma serializada“, disse o prêmio Nobel em uma entrevista para a revista ‘PijamaSurf’. “Algumas drogas que poderiam curar as doenças de uma vez não são investigadas. Até certo ponto é verdade que a indústria da saúde é regida pelos mesmos valores e princípios que o mercado capitalista, que chegam a se parecer muitocom a máfia “, se pergunta o Nobel da medicina de 1993. O cientista e pesquisador acusa a indústria farmacêutica de se esquecer de servir as pessoas e se preocupar apenas com o desempenho econômico. “Eu vi como, em alguns casos, pesquisadores dependentes de fundos privados podem ter encontrado remédios muito eficazes que teriam terminado completamente com uma doença“, explicou.
“As empresas farmacêuticas não estão tão interessadas em curá-lo, mas apenas em ganhar dinheiro”
Ele acrescenta que as empresas param de investigar, porque “elas não estão tão interessadas em curá-lo do que em tirar o seu dinheiro, assim, uma pesquisa de repente é desviada para a descoberta de medicamentos que não curam de todo, mas tornam a doença crônica e fazem experimentar uma melhoria, que desaparece quando você para de tomar a droga.” Diante disso, nota-se que a indústria está interessada em áreas de pesquisa, não para curas para doenças, mas “apenas para torná-las doenças crônicas com drogas cronificadoras muitos mais rentáveis do que curar completamente e de uma vez por todas “.
Quanto aos motivos por que os políticos não intervêm, Roberts argumenta que “em nosso sistema, os políticos são apenas funcionários dos capitalistas , que investem o necessário para que seus filhos não sejam deixados de fora, e se são, compram daqueles que são escolhidos”.
Fonte:
Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2013/06/nobel-de-medicina-a-cura-de-doencas-nao-e-lucrativa-para-a-industria-farmaceutica/#ixzz3IgIRhV9o
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Prevenção, Postura e Educação
Os cuidados com a Coluna Vertebral devem iniciar muito antes do aparecimento das dores.
Sempre nos deparamos com informações sobre postura, ergonomia etc, mas realmente tomamos uma atitude de prevenção?
Infelizmente o ser humano não é adepto à mudança de hábitos, principalmente se não há um grande fator motivador para essa mudança (no caso da postura a DOR NA COLUNA).
O "policiamento" da nossa postura só tem eficiência quando o "policiado" tem pelo menos uma noção do assunto (postura correta) e também quando o que está "policiando" possui um nível razoável de conhecimento do assunto.
Muito se fala em prevenção, mas qual o programa para prevenção de problemas de coluna? Qual o programa de educação postural? Não existe.
Os cuidados com a postura deve ser encarado como muita seriedade, existe uma verdadeira "epidemia" de problemas na coluna, só para se ter uma ideia:
* Mais de 80% da população tem, tiveram ou terão dores na coluna;
* Maior queixa em clinicas e consultórios de fisioterapia;
* Segunda maior causa de aposentadoria precoce;
* Maior causa de faltas ao trabalho;
E por aí vai, eu poderia citar inúmeras razões para demostrar o impacto dos problemas de coluna na sociedade.
Precisamos rápido de um programa de educação postural, ensinar nas escolas desde as primeiras séries a importância de se ter uma boa postura, educar e depois corrigir.
Sem a criação de um programa, os problemas continuarão sendo queixas comuns e a prevenção apenas figuras na internet,
Dr. Marcelo R. Massahud Junior
Fisioterapeuta
CREFITO 4: 60044F
www.colunasemdor.net
Sempre nos deparamos com informações sobre postura, ergonomia etc, mas realmente tomamos uma atitude de prevenção?
Infelizmente o ser humano não é adepto à mudança de hábitos, principalmente se não há um grande fator motivador para essa mudança (no caso da postura a DOR NA COLUNA).
O "policiamento" da nossa postura só tem eficiência quando o "policiado" tem pelo menos uma noção do assunto (postura correta) e também quando o que está "policiando" possui um nível razoável de conhecimento do assunto.
Muito se fala em prevenção, mas qual o programa para prevenção de problemas de coluna? Qual o programa de educação postural? Não existe.
Os cuidados com a postura deve ser encarado como muita seriedade, existe uma verdadeira "epidemia" de problemas na coluna, só para se ter uma ideia:
* Mais de 80% da população tem, tiveram ou terão dores na coluna;
* Maior queixa em clinicas e consultórios de fisioterapia;
* Segunda maior causa de aposentadoria precoce;
* Maior causa de faltas ao trabalho;
E por aí vai, eu poderia citar inúmeras razões para demostrar o impacto dos problemas de coluna na sociedade.
Precisamos rápido de um programa de educação postural, ensinar nas escolas desde as primeiras séries a importância de se ter uma boa postura, educar e depois corrigir.
Sem a criação de um programa, os problemas continuarão sendo queixas comuns e a prevenção apenas figuras na internet,
Dr. Marcelo R. Massahud Junior
Fisioterapeuta
CREFITO 4: 60044F
www.colunasemdor.net
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Sua dor na coluna piora quando você está sentado?
É muito comum as pessoas que são acometidas por dores na coluna relatarem um aumento da dor quando encontram-se sentados.
Existem uma séries de fatores que pioram as dores na coluna quando nos encontramos sentados, mas vamos começar lembrando que o homem nos últimos 10, 20... 50 mil anos teve sua mecânica sendo modificada para caminhar, para ficar de pé. Ficar sentado é uma novidade para o homem, entretanto, nos dias atuais são raros os que não trabalham sentados.
Olhando as curvaturas da coluna sabemos que essas são criadas devido à solicitações mecânicas, primeiro a lordose cervical (controle do movimento do pescoço, olhar para frente ao engatinhar etc), e mais tarde a lordose lombar, que se forma a medida que passamos a caminhar sobre as doas pernas.
As curvaturas possuem diversas funções, como por exemplo dissipar forças de achatamento (gravidade), e quando estamos sentados há uma retificação de lordose lombar chegando em muitos casos uma inversão de curva, formando uma cifose lombar.
Pacientes com hérnias lombares se queixam muito de que a postura sentada pioram quase imediatamente os sintomas, ainda mais quando estão passando por uma crise de lombalgia ou lombociatalgia, tal fato se deve que a perda da lordose e a inversão da curvatura projeta o disco para trás, em direção à raiz nervosa e à meninge.
A imagem abaixo demonstra o aumento da pressão sobre o disco intervertebral em pé e sentado:
Devemos ter em mente que ficar em pé é o mais fisiológico do ponto de vista biomecânico e que deve ser evitado apenas quando o indivíduo não tem realmente condições de permanecer de pé, o repouso (deitado) prolongado pode enfraquecer os músculos estabilizadores piorando o quadro e dificultando o processo de tratamento.
Outro fator causador de dor é que poucos são aqueles que sentam-se corretamente sobre os ísquios, a grande maioria senta sobre o sacro que pode causar: dor sacro-ilíaca e a médio prazo a inversão da curva lombar pode gerar uma tensão no ligamento amarelo e posteriormente uma frouxidão ligamentar que irá causar uma estenose do canal medular.
Ainda existem outros fatores que aos poucos vamos falar de cada um deles.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Dor nas Costas: Aprenda a Respeitar sua Coluna
Responsável pela sustentação e movimentação do corpo, a coluna vertebral une delicadeza e resistência. É delicada porque entre suas 33 vértebras passa a medula espinhal - estrutura sensível que funciona como canal de comunicação entre o cérebro e as demais partes do corpo. É resistente porque representa 40% do tamanho do ser humano e proporciona a flexibilidade e os movimentos realizados pelo corpo.
“A coluna é uma estrutura que tem de ser respeitada e utilizada adequadamente”, alerta José Goldenberg, autor do livro Coluna Ponto e Vírgula , especialista em doenças da coluna vertebral, professor livre-docente da Unifesp, reumatologista e membro do grupo de coluna do Einstein.
Segundo o reumatologista, 8 em cada 10 pessoas sofrem ou vão sofrer de dores na coluna ao longo da vida. E isso ocorre porque poucos têm a consciência corporal necessária para manter a postura correta.
As dores
É comum ouvir as pessoas queixarem-se de dor na coluna. Elas podem ser consequência de noites mal dormidas, vícios posturais e esforço acima do normal, entre outros “Em geral são passageiras. Mas, se forem intensas e repetitivas merecem a atenção de um especialista”, ensina o dr. Goldenberg.
Para facilitar a compreensão das dores e suas causas, foram divididas em três segmentos, correspondentes às partes da coluna:
- lombar: localizada acima do quadril
- dorsal: parte central das costas
- cervical: fica entre a cabeça e o tronco
Dor lombar: está entre as dores que mais acometem o ser humano, perdendo apenas para a cefaleia. Atinge 80% da população adulta com menos de 45 anos. Chamada de lombalgia, afeta a coluna lombar e não é doença, mas um sintoma que pode ter mais de 50 causas diferentes.
Dor dorsal: menos frequente, apresenta características próprias. A dor acomete a região torácica posterior (região das costas).
Dor cervical: é caracterizada por dor e rigidez transitória na região entre o tronco e a cabeça e tem causas diversas. Costuma se manifestar mais em idosos, profissionais que executam atividades braçais ou que adotam vícios posturais.
Ao longo do dia, quantas vezes é preciso sentar, levantar, entrar e sair do carro, carregar sacolas pesadas ou pegar algum objeto que caiu no chão?
Todas essas ações têm como protagonista a coluna. E cada vez que são realizadas de forma incorreta, prejudicam a postura e, consequentemente, a coluna. Esse desgaste, somado durante anos, pode resultar em problemas como a escoliose.
Há alguns fatores de risco que colaboram para causar dores na coluna:
- Excesso de peso
É o maior inimigo da coluna. Como explica o dr. Goldenberg em seu livro, ao aumentar 10 quilos do peso adequado, o risco para a coluna aumenta em 25%. - Sedentarismo
A coluna agradece a prática de exercícios. Vários fatores fazem das atividades físicas grandes colaboradoras do corpo. Entre eles: fortalecimento muscular, aumento da flexibilidade e melhora da irrigação sanguínea das fibras musculares da região dorsal. - Carregar peso de forma excessiva
Apoiar bolsas ou sacolas pesadas em um só lado do corpo pode agravar as dores na coluna. - Cigarro
Tem substâncias que prejudicam a circulação sanguínea. A menor irrigação dos vasos nos discos vertebrais que protegem a coluna faz com que esses percam a maleabilidade. Como sua função é absorver os impactos que a coluna sofre no dia-a-dia, é como se ficássemos sem nosso “amortecedor” natural. - Idade
É o único fator de risco que não pode ser alterado. As pessoas com mais de 60 anos têm mais chances de sofrerem de dores na coluna. O que pode ser feito é desenvolver a consciência corporal ao longo da vida. - Falta de consciência corporal
Saber como levantar da cadeira e da cama, como se sentar adequadamente, como se vestir e até escovar os dentes e cortar os alimentos fazem parte da consciência corporal. - Reeducação Postural
Adotar hábitos de vida saudáveis, como praticar atividades físicas, manter o peso adequado e não fumar colaboram para a saúde da coluna. Entretanto, boa parte das dores é causada por problemas de postura incorreta. Nesses casos, além dos hábitos saudáveis é preciso se valer da reedução postural.
Conheça as dicas dos especialistas em coluna do Einstein:
- Sentar-se com conforto
Apoie as costas no encosto da cadeira, de maneira que os joelhos fiquem acima do nível do quadril e os pés fiquem bem apoiados no chão. Se possível, use ainda apoio para os pés e prefira cadeiras com braços, pois não forçam a coluna e facilitam o ato de levantar. - Divisão de peso
Na hora de carregar bolsas, malas e pacotes, divida os pesos igualmente nos dois lados do corpo. Levar tudo em um dos braços pode trazer complicações e dores na coluna. - Levantamento de objetos
Para levantar qualquer objeto do chão, dobre os joelhos (fique de cócoras). Assim o peso será absorvido pelos músculos das pernas e não pela coluna vertebral. Jamais curve apenas as costas para alcançar e levantar qualquer objeto, mesmo os mais leves. - Entrar e sair do carro
Tanto para entrar como para sair do automóvel fique sentado, gire as pernas e o tronco ao mesmo tempo (para dentro ao entrar; para fora ao sair do veículo). É importante evitar torcer as costas. - Máximo alcance
Use banco ou escada sempre que o objeto estiver numa altura acima de sua cabeça. Nunca estique as pernas nem force a coluna para alcançar o que deseja. - Bem-vestido
Vista as roupas sentado. Sua coluna agradece. Calçar meias e sapatos e mesmo vestir uma calça em pé, dobrando-se para frente, pode causar dores nas costas e na região lombar, devido à torção que a coluna precisa realizar. - Tratamentos
É comum utilizar – e até abusar – de analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares quando se trata de dores nas costas. Muitas vezes um desses medicamentos pode bastar para conter a dor. Entretanto, o indicado é sempre procurar um especialista: a dor pode esconder algum problema mais sério e, em todos os casos, descobrir sua origem é fundamental para evitar o agravamento da condição.
“As pessoas são muito mal orientadas em relação à coluna e seus problemas e não sabem como se cuidar”, afirma Dr Marcelo Wajchenberg , ortopedista, traumatologista e médico do protocolo de coluna do Einstein.
Preocupados com o alto índice de limitações e incapacidades que as doenças da coluna podem trazer à população, o Einstein está implantando um projeto voltado às pessoas que chegam ao hospital com dores na coluna. “Queremos garantir que os pacientes saiam bem orientados daqui, sabendo o que é necessário fazer para que a dor não volte”, explica Silvia Ferraz, enfermeira do projeto.
Parte desse trabalho de conscientização será fazer com que as pessoas entendam a importância de não se contentar só em fazer a dor parar num momento de crise. “Muitos pacientes tomam um remédio e, ao melhorar, não voltam para fazer o tratamento, que em alguns casos requer o acompanhamento de equipes especializadas em coluna e reabilitação”, alerta Silvia.
Fonte: http://www.einstein.br/einstein-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/dor-nas-costas.aspx
domingo, 19 de janeiro de 2014
Mitos e Verdades sobre a Coluna Vertebral
Obs: Está postagem contém trechos retirados da internet, tem como objetivo responder algumas dúvidas de quem é acometido por dores na coluna.
Mitos
e verdades sobre Coluna Vertebral
1º Praticar natação ajuda a corrigir escoliose?
Mito.
A natação, por ser uma atividade simétrica, não pode colaborar na correção da
curva escoliótica. Este exercício, além de trabalhar o fortalecimento muscular,
promove o alongamento de forma equilibrada utilizando os dois lados com a mesma
intensidade. Ao contrário do tratamento, que muitas vezes visa corrigir a
escoliose com distribuições diferentes em cada lado da coluna, para equilibrar
a cadeia cinética posterior. Além disso, algumas modalidades da natação, como
borboleta e nado peito, podem prejudicar a coluna, gerando sobrecarga excessiva
sobre a região. A natação como atividade física é excelente, mas não é um
tratamento para a coluna, essa ideia surgiu (sem estudos) por volta da década
de 80 quando a aeróbica de alto impacto (febre na época) andou fazendo diversas
vítimas em consequência do impacto.
2º Cruzar as pernas pode prejudicar a coluna?
Verdade.
Claro que o hábito de cruzar as pernas, para as mulheres, é uma posição
confortável, além de elegante, porém, é preciso ficar atento para não abusar
deste hábito e prejudicar a saúde. Ao cruzar as pernas, a coluna vertebral se
desvia para a esquerda ou para a direita, devido o desequilíbrio da região
pélvica. Outro problema que pode ser ocasionado por este costume, além de
prejudicar o fluxo sanguíneo, é a escoliose (desvio da coluna vertebral no
plano frontal).
3º Dormir no chão – ou num colchão duro – é bom para
as costas?
Mito.
A rigidez poderá agravar, ainda mais, a contratura muscular. Durante uma
provável crise de dor nas costas, a pessoa deve repousar em seu próprio
colchão, podendo deitar-se de lado, com um travesseiro entre as pernas. O
colchão ideal deve ter a resistência de acordo com o peso da pessoa.
4º Cirurgia é a única saída para acabar com a hérnia
de disco?
Mito.
Hérnias de disco representam uma causa comum de dor nas costas. Mas não é a
única. Ao identificar uma hérnia de disco, o médico, neurocirurgião, deve estar
atento para outros problemas na coluna que podem acompanhar essa condição.
Desta forma, pesa na decisão do médico a associação com outras alterações e
como elas se traduzem clinicamente. Além disso, a decisão deve ser baseada mais
no prejuízo que a doença traz para o paciente em termos de perda de horas de
trabalho e lazer, limitações físicas para as atividades do dia-a-dia e perda na
qualidade de vida e menos no resultado dos exames de imagem. Antes de ser
submetido a cirurgia tenha certeza de que fez o tratamento conservador (sem
cirurgia) indicado a seu caso, diversos estudos demonstram que a longo prazo o
tratamento conservador é mais eficiente que a cirurgia.
5º Todos que sofrem de dor nas costas devem realizar
uma ressonância magnética?
Mito.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% das pessoas sofrem ou
sofrerão de dor nas costas pelo menos uma vez na vida. Entretanto, o primeiro
passo para combater este mal é procurar um especialista e descobrir as causas
para solucionar de vez este problema.
6º Estalar o pescoço com o movimento da cabeça faz
mal à coluna?
Verdade.
Apesar de esse hábito propiciar alívio para alguns nunca se deve fazer isso.
Auto-estalar a coluna e o pescoço prejudica – e muito – suas articulações, além
de causar, em alguns casos, dores de cabeça, zumbidos e vertigens. Esse
procedimento só deve ser realizado por alguém que estudou para fazer isso.
7º Fumantes têm mais dores nas costas do que não
fumantes?
Verdade.
O cigarro, não faz bem a nenhuma parte do corpo humano, e em relação às costas,
não poderia ser diferente. Os fumantes inalam mais substâncias tóxicas, sendo
assim, prejudicam a circulação sanguínea no disco intervertebral, que pode
causar mais dores na região.
8º Atletas não sofrem de dores na coluna?
Mito. A atividade física é fundamental para evitar
problemas na coluna e como complemento do tratamento, mas a atividade física em
nível de competição é prejudicial não só a coluna, mas a muitas outras partes
do corpo.
9º Problemas de coluna não tem cura?
Mito. Muitos dos problemas de coluna são curáveis
(origem muscular), porém, doenças
degenerativas não tem cura, seja através de fisioterapia ou cirurgia,
nenhum profissional pode garantir que algum procedimento seja 100% eficaz,
existem muitos fatores que interferem na evolução do quadro do paciente. Onde a
estrutura se degenerou o tratamento conservador associado a um programa de
atividade física orientado e acompanhado de perto é uma excelente opção, mesmo
que não haja cura o tratamento especializado dá ao paciente uma boa qualidade
de vida evitando crises e amenizando a intensidade das dores no caso do aparecimento
de crises.
Os problemas de coluna crescem a cada dia,
acometendo mais de 80% da população mundial, sendo uma das principais causas de
afastamento do trabalho, internações e aposentadorias precoces. Apesar de
existir tratamentos eficazes para esse mal, algumas mudanças de hábito devem
ser adotadas, por melhor que seja o tratamento (conservador ou cirúrgico), se
não houver mudanças no estilo de vida dos pacientes recidivas (novas crises)
sempre aparecerão: Ficar atento à postura, não permanecer longos períodos numa
mesma posição, não levantar peso, praticar uma atividade física adequada para
seu caso em particular, perder peso, ter uma alimentação saudável, não fumar,
conhecer seu problema, a informação é uma grande aliada no tratamento.
Um dos grande problemas na eficiência do tratamento
é que as pessoas querem melhorar mas não querem deixar de fazer o que faziam
antes.
Dr.
Marcelo Renato Massahud Junior
Fisioterapeuta
CREFITO
4: 6044F
Pós Graduado em Osteopatia
Mestrando em Ciencias Aplicadas à Saúde
Formação em Maitland
Formação em Técnicas Posturais
Formação em Quiropraxia Clínica
Formação Internacional em Posturologia
Formação em Kinesiotape Neuro Muscular
Professor do Curso de Fisioterapia da UNIVÁS – Pouso
Alegre
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