segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Coluna Saudável e sem Cirurgia

Depois de um longo periodo sem escrever nada volto a postar.

Assunto é o que não falta, porém, o tempo anda meio escasso, vou postar um link de uma revista com uma materia sobre tratamentos não cirurgicos da coluna (basta copiar e colar no seu navegador).
Em 2011 se Deus quiser postarei com maior regularidade.
Um abraço a todos e um Feliz 2011:

http://issuu.com/herniadedisco/docs/coluna_boa__sem_cirurgia?mode=embed&layout=http%3A%2F%2Fskin.issuu.com%2Fv%2Flight%2Flayout.xml

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Médico desabafa: O ato médico é um retrocesso na atuação multidisciplinar da saúde.

Leia entrevista concedida pelo deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª Região
senhor é médico sanitarista e, como deputado federal, posicionou-se contrário à aprovação do PL 7703/2006 na Câmara Federal. Por que tomou essa decisão? Não teme represálias?

Dr. Rosinha – Quando se pergunta aos que defendem uma lei para estabelecer o que é ato médico, em geral a resposta não convence ninguém acerca de sua suposta necessidade. Alegam que as demais profissões que trabalham com a saúde têm leis que definem suas competências.

No “Medicina”, publicação do Conselho Federal de Medicina (CFM) de junho de 1997, o Dr. Edson de Oliveira Andrade, presidente do CFM, escreve que “…sempre me chamou a atenção da imensa dificuldade de conceituação do ato médico. A gênese dessa preocupação foi o fato de que todas as conceituações propostas terminavam invariavelmente com os dizeres ‘…realizado por médico’”.

No site do CFM no início deste ano, encontra-se a seguinte pergunta: “Por que regulamentar o ato médico?” Em seguida, um texto justifica, na visão do conselho, esta necessidade da seguinte maneira: “Os médicos brasileiros necessitam de uma lei que reconheça sua efetiva importância social, seu espaço profissional e muito mais que isso: que dê à sociedade a justa e precisa tranquilidade no bom relacionamento que deve existir entre as diversas profissões envolvidas na assistência à saúde, bem como a garantia de que essa assistência atinja os níveis de qualidade e excelência à altura das exigências do nosso povo”.Apesar de não constar ipsis literis no projeto de lei a expressão “realizado por médico”, continuo com imensa dificuldade de conceituar o ato médico. Avalio que não é necessária uma lei para o profissional médico ter “sua efetiva importância social”. Ele, ao longo da profissão e como profissional, já a conquistou.

Bom relacionamento entre as diversas profissões não é fruto de ordem imposta por lei, mas muito mais de caráter e respeito pessoal. E posso afirmar que isso é o que predomina nos ambientes de trabalho. Há em pequena escala desavenças e desrespeitos, o que temo que, com uma eventual aprovação da lei do ato médico, possa inclusive aumentar. Tampouco a lei garante “os níveis de qualidade e excelência à altura das exigências do nosso povo”, omo diz o CFM em sua nota. Aliás, para isso não necessitamos de lei, e os médicos e o próprio presidente do CFM sabem disso. A direção do CFM, somada a todos os profissionais e parlamentares que defendem a necessidade de uma lei para pôr ordem na relação entre as profissões de saúde, não me convenceram da necessidade da mesma. Por isso, me abstive. A liderança do meu partido definiu apoiar a lei e orientar o voto favorável, mas, como o texto do projeto é muito mais para garantir uma reserva de mercado do que definir o que cabe ao médico fazer, e por ser contrário ao texto, decidi me abster, para não contrariar a orientação do líder. Atualmente, estou com a minha inscrição no conselho profissional cancelada, mas caso não tivesse adotaria a mesma postura, pois o CFM é democrático e jamais faria represálias por ato, ação, postura ou pensamento político de um de seus membros.

O senhor também vê o PL do Ato-Médico como um projeto corporativista?

Dr. Rosinha – Sim. São mais de 280 mil médicos no Brasil, para uma população estimada de 192,4 milhões de pessoas. Portanto, um médico para menos de 700 pessoas. No entanto, a população brasileira tem dificuldades de acesso a médicos. Não seria mais importante debater isso? Debater com todas as profissões da saúde como podemos fazer do SUS um sistema universal de atendimento, em benefício de todos os profissionais e principalmente do povo brasileiro?

Em recente entrevista a um site de notícias, o presidente do Conselho Federal de Medicina afirmou que “basicamente os fisioterapeutas” são contra o Ato-Médico, e que o diagnóstico e o tratamento são atos privativos do médico. O que o senhor, como médico, acha dessas afirmações?

Dr. Rosinha – Não há dúvidas que o diagnóstico e a orientação terapêutica são atos médicos. Mas vamos analisar, por ora, só o parágrafo único do artigo segundo do projeto, que estabelece que “o médico desenvolverá suas ações profissionais no campo da atenção à saúde para:

I – a promoção, a proteção e a recuperação da saúde;

II – a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças;

III – a reabilitação dos enfermos e portadores de deficiências.”

O conteúdo dos três incisos não é prerrogativa só dos médicos. Cabe a todas as profissões da saúde atuar na “promoção, proteção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde”. Aliás, poderíamos dizer que são obrigações dos cidadãos e cidadãs, principalmente professores e professoras nas salas de aula, dar orientações em favor da saúde coletiva e individual. Alguns interpretarão que são prerrogativas exclusivas dos médicos e, assim, caso o projeto se torne lei, será uma chuva de ações judiciais.

Um dos pontos polêmicos do PL 7703/2006 diz respeito aos procedimentos invasivos, o que inclui a Acupuntura. Antes, o CFM rejeitava a técnica. Hoje, como reserva de mercado, querem que os médicos tutelem essa terapia que os fisioterapeutas foram os primeiros a reconhecer no Brasil. Isso não é contraditório?

Dr. Rosinha – Não diria que seja contraditório, mas sim um avanço. Significa que o CFM – e parte dos médicos já reconhecia antes – passou também a reconhecer a acupuntura como mais uma alternativa terapêutica. E há outras alternativas terapêuticas que não listarei aqui. Ao estabelecer no artigo 4º, inciso III, que “são atividades privativas do médico: indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias”, garante sim, mesmo que criando problemas de relacionamento com outros profissionais, mais uma fatia do mercado.

Na opinião do senhor, o PL do Ato-Médico será um retrocesso com relação à multidisciplinaridade na saúde?

Dr. Rosinha – Sim, não tenho dúvidas de que, se aprovado o projeto 7703/2006 e levado ao pé da letra, teremos um retrocesso na atuação multidisciplinar. Todos os profissionais de saúde terão que trabalhar sob a batuta do médico. E a batuta de uma parte dos médicos é gerida pelas exigências do mercado, e não pela defesa da saúde pública. Nem todos os médicos têm formação suficiente para ser o “orientador” de outros profissionais.

Como o senhor observa o crescimento da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional nos últimos anos?

Dr. Rosinha – Como o reconhecimento de uma profissão. A Fisioterapia e da Terapia Ocupacional são cada vez mais solicitadas pelos médicos. Portanto, o reconhecimento não é só dos pacientes, mas também dos profissionais da saúde.

Gostaria de saber do senhor quem realmente ganhará se o PL do Ato Médico for aprovado no Senado Federal.

Dr. Rosinha – Com absoluta certeza, os médicos.

No IX Congresso da Abrasco em 2009, o presidente Lula demonstrou que era contra a aprovação do PL do Ato-Médico, pois entendia que cada profissão tem seu valor e que reprovava qualquer tipo de corporativismo. Isso é um bom sinal, já que a lei precisa da assinatura do presidente para ser sancionada?

Dr. Rosinha - Se o projeto for aprovado creio que o Ministério da Saúde fará uma análise técnica acurada para orientar o presidente Lula. O projeto, como está, é um prejuízo para o SUS.


Fonte: http://blog.opovo.com.br/fisioterapiaesaude/medico-desabafa-o-ato-medico-e-um-retrocesso-na-atuacao-multidisciplinar-da-saude/

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pós-Graduação em Terapia Manual e Postural

Em breve mais informações sobre a Pós-Graduação em Terapia Manual e Postural.
Local: Três Corações
Inicio: Janeiro 2011
Período: 18 meses (360H.

sábado, 31 de julho de 2010

Parabens Clinica São José 18 anos!

No dia 20 de Julho de 1992 foi fundada a Clinica de Fisioterapia e Reabilitação São José LTDA na cidade de Três Corações MG.
A CSJ nasceu quando a fisioterapeuta Dr. Simone Naback Lemes comprou a Clinica Dr. Aguiar.
Diversos profissionais passaram pela clinica e desde janeiro de 2007 encontra-se sob nova administração.
Atualmente a Clinica possui atendimentos em diversas especialidades como: Fisioterapia (Ortopédica, Neurológica, Cardio-respiratória, Ginecologia e Obstetricia, Desportiva, RPG, Osteopatia, Hidroterapia), Pilates, Psicologia, Fonoaudiologia, Nutrição, Hidroginástica, Plataforma Vibratória, Estética (Drenagem Linfática, Depilação a Laser, Carboxiterapia, Corrente Russa, Endermoterapia, Limpeza de Pele, Massagens relaxante, terapeutica, modeladora, Peeling e muitos outros). Realiza aproximadamente 100 atendimentos por dia.
A clinica conta com uma equipe altamente especializada e capacitada se destacando como referencia no sul de Minas.
Parabens!!!!
(Isis, Ana Luiza,Ana Paula, Marcela, Jaqueline, Renata, Magno, Nalu, Eneida, Pe. César, Diogo, Poliana, Renata Trajano, Marina, Vanessa, Rachid e Francisca.
Marcelo Renato Massahud Junior

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Alterações do Ilíaco e suas repercussões:

As alterações (lesões) do ilíaco são achados extremamente comuns no dia a dia nos atendimentos clínicos, embora a maioria não saiba reconhecer, as conseqüências podem ser as mais diversas e nos mais diferentes locais de dores no joelho, coluna, ombros e muitas outras partes do corpo.
São unilaterais, ou seja, acomete apenas um ilíaco, mesmo quando referimos a abertura e fechamento o processo é unilateral, não se tratando de nutação e contranutação.
Abaixo estão as alterações mais encontradas e as formas de identifica-las.


Ilíaco Anterior:
1- músculos fixadores:
 Quadrado lombar;
 Reto anterior;
 Sartório;
 Ilíaco;

2- Sinais Clínicos:
 EIPS (alta);
 EIAS (baixa);
 Púbis (baixo);
 Crista ilíaca (alta);
 Base sacra anterior;
 Rotação de L5;
 M.I. (longa);
 Rot. Interna de quadril;
 Tensão do glúteo Maximo;
 Hipotonia do Psoas;

3- Repercussões:
 Recurvatun de joelho (alterações patelo-femorais);
 Ísquiotibiais alongados;
 Tensão do quadrado lombar;

Ilíaco Posterior:

1- Músculos fixadores:
 Reto abdominal;
 Isquiotibiais;
 Obturador Interno;
 Glúteo Maximo;

2- Sinais Clínicos:
 EIPS (baixo);
 EIAS (alta);
 Púbis (alto);
 Crista ilíaca (baixa);
 Base sacra (posterior);
 Rotação homolateral de L5;
 M.I. curto;
 Rotação externa de quadril;

3- Repercussões:
 Joelho flexum;
 Hiperpressão patelar;
 Pubalgia;
 Dor no ombro;

Ilíaco em Abertura:

1- músculos fixadores:
 Tensor da fáscia lata;
 Glúteo mínimo e médio;
 Trato íleo-tibial;
 Sartório;
 Músculos do períneo (elevador do ânus);

2- Sinais Clínicos:
 EIPS (alta);
 EIAS ( alta);
 Púbis (alto);
 Crista ilíaca (alta);
 Perna longa homolateral;
 Aumento da distancia umbigo

3- Repercussões:
 Tendência a geno varo;
 Compressão do menisco medial;
 Estiramento lateral;
 Varismo tibio-talar;

Ilíaco em Fechamento:

1- Músculos fixadores:
 Obturador interno;
 Adutores;
 Ilíaco;
 Obliquo do abdômen;

2- Sinais Clínicos:
 EIPS (baixa);
 EIAS (baixa);
 Púbis (baixo);
 Crista ilíaca (baixa);
 Perna curta homolateral;
 Distancia umbigo EIAS diminuída;

3- Repercussões:
 Tendência a geno valgo;
 Compressão do menisco lateral;
 Estiramento medial;
 Valgismo tibio-talar;

quinta-feira, 29 de abril de 2010

PLATAFORMA VIBRATÓRIA

Uma nova modalidade de exercício vem ganhando novos adeptos a cada dia; trata-se da plataforma vibratória, até mesmo aqueles que torciam o nariz estão se rendendo aos excelentes resultados dos exercícios.
Não se trata somente de uma maquina que vibra. Criada pelos russos (antiga União Soviética) para recuperação de astronautas e para minimizar perdas ósseas e musculares devido à falta de gravidade no espaço (astronautas russos conseguiam ficar até 450 dias no espaço sendo que os americanos apenas 120 dias), esse aparelho tem mais indicações que podemos imaginar.
E os benefícios vão muito alem disso, com sessões curtas (10 a 20 minutos) pode-se trabalhar todo o corpo de forma segura e sem contra-indicações, é excelente para aqueles que tem pouco tempo para se exercitar ou aqueles que querem apenas complementar seu treinamento. Para se ter uma idéia existem atualmente mais de 2 mil artigos científicos comprovando resultados da plataforma em atletas de alto nível e muitos outros mais comprovando resultados em pacientes acometidos pelas mais diferentes patologias, que vão desde doenças neurológicas, passando pelas metabólicas e ortopédicas, tudo isso devido ao grande recrutamento de fibras musculares.
Mais recentemente passou a ser a “febre” das clinicas de estéticas pelos resultados nos tratamentos de celulite, gordura (localizada e visceral), flacidez, melhora o funcionamento do intestino, tonifica a musculatura (músculos e pele mais firme), aumenta o metabolismo acelerando a queima de gordura, auxilia na circulação sanguínea e na drenagem linfática, aumenta a produção natural do Gh (hormônio da juventude) e outros.
O sistema baseia-se em repetir um estímulo sobre os músculos, tendões e ligamentos, o qual gera uma resposta de contração imediata, sem sobrecargas.
Com a vibração consegue-se trabalhar a 100% os músculos. Adotando diferentes posturas potencia-se o exercício em determinadas partes do corpo, sem esforço. Os músculos são oxigenados e consegue-se queimar a gordura corporal.
Apesar de não possuir contra-indicações portadores de marca passo, grávidas nos primeiros meses de gestação, crianças menores de 8 anos, epiléticos e portadores de doenças cardíacas graves devem evitar essa atividade.
Benefícios da Plataforma Vibratória:
Tonificação e definição muscular;
Combate à osteoporose;
Melhora da circulação sanguínea;
Combate à celulite e às varizes;
Drenagem linfática;
Emagrecimento;
Melhora da função intestinal;
Prevenção de problemas músculo-esqueléticos;
Melhora do equilíbrio e da coordenação motora;
Alívio da dor;
Ganho de flexibilidade;
Relaxamento;

segunda-feira, 1 de março de 2010

Curso de Atualização em Terapia Manual

Curso Livre de Atualização em Terapia Manual
As Terapias Manuais constituem a área mais eficiente da reabilitação física, sua aplicação seja ela de forma isolada ou na conduta cinesioterapêutica, produzem resultados positivos de maneira rápida e segura ao paciente.
O profissional que possui conhecimento e domínio nas diferentes terapias manuais torna-se referência em sua região.
Conteúdo:
Avaliação das cadeias lesionais; adaptações e compensações;
Pontos-chave de tratamento;
Avaliação segmentar e globalizada;
Manipulações, técnicas miotensivas, técnicas de energia muscular, técnicas funcionais e neuromusculares.
Módulo 1: Pé e tornozelo;
Módulo 2: Joelho e quadril;
Módulo 3: Sacro;
Módulo 4: Coluna lombar;
Modulo 5: Coluna torácica e costelas;
Modulo 6: Coluna cervical ;
Modulo 7: Membros superiores;
Modulo 8: Ilíaco e Diagnóstico Diferencial.

Coordenação:
Dr. Marcelo Renato Massahud Junior

Professores:
Dr. Felipe Antunes Torres – Fisioterapeuta Supervisor em Estágio de Neuropediatria da Faculdade Itabirana de Saúde, Pós-Graduado em Osteopatia Clínica, Pós-Graduando em Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo, Formação em Reeducação Postural e Sensações Somáticas, Formação em Análise Angular e Artrocinemática / Biofotogrametria, Formação em Bandagem Funcional, Formação em Reabilitação Aquática.
Dr. Marcelo Renato Massahud Junior – Fisioterapeuta, Sub-Delegado do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITO 4ª Região, Professor da Pós-graduação em Fisioterapia Geriátrica e Reumatológica e Pós-Graduação em Disfunções da ATM e Alterações da Coluna Vertebral da UNINCOR, Pós-graduado em Osteopatia, Formação Internacional em Posturologia pelo College International D’Estude De La Statique,Formação em Terapia Funcional, Formação em Técnicas Posturais, Finalista do II Premio Top Fisio 2008 na categoria Terapias Manuais.
Dr. Marcelo Tomazini – Fisioterapeuta, chefe do Departamento de Fisioterapia do Clube de Futebol Paulista de Jundiaí, professor do Curso de Pós-graduação em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica da UNICAMP, professor do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Jaguariuna (FAJ), Pós-graduado em Osteopatia, Formação em RPG-TM, Quiropraxia e Maitland.
Dr. Rodrigo Monteiro Castanheira – Fisioterapeuta, Pós-graduado em Acupuntura, Formação em Cadeias Musculares de Leopold Busquet, Formação em Pilates, Atualização em Fisioterapia Cardiorespiratória, Formação em RPG, Formação Internacional em Terapias Manuais (Bangor- França).

Aulas aos sábados das 08:00 às 18:00h
80 horas acadêmicas
Apostilas, coffe brake e certificado incluídos
Investimento: R$800,00 (divididos em 8 parcelas de R$100,00).
Local: Av. Getulio Vargas 73 2 andar
Maiores Informações: 8824-8183 ou 3232-1609 (Marcelo)
marcelomassahud@yahoo.com.br

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Treinamento de força para a Terceira Idade


Uma das grandes falhas que observo no dia a dia é a falta de prescrição de exercícios de força para pacientes da terceira idade. Para muitos profissionais da saúde os exercícios aeróbicos são mais que suficientes já outros acreditam que exercícios de força pode causar lesões num sistema osteoarticular já debilitado. O que na minha opinião é uma grande bobagem, a prescrição correta com a devida supervisão só traz benefícios.
A sustentação depende do esqueleto e dos músculos, se existe uma fraqueza muscular a degeneração óssea é mais do que certa, assim como a deposição óssea pelos osteoblastos obedecem a lei de Wolf (descarga mecânica), um vetor de força alterado vai degenerar o esqueleto. A partir do momento que necessitamos de músculos para desempenhar todas as nossas atividades, se tivermos músculos fortes o suficiente bom controle motor e coordenação nossas articulações serão poupadas de sobrecargas lesivas.
Alem de poupar o sistema locomotor o trabalho de força proporciona mais independência e confiança ao idoso, quem já não observou alguma pessoa com mais de 65 anos entrar num carro, principalmente no banco traseiro¿ se parece muito mais uma tortura, uma atividade relativamente simples se torna dificultosa devido a falta de força muscular, equilíbrio e confiança.
Para manter nossa postura utilizamos principalmente fibras musculares lentas, mas essa não apresenta perda significativa de função com a idade, então porque com o passar dos anos perdemos a função de ficar eretos e equilibrados se esses músculos não são motores principais desse atividade¿ a resposta é simples, com a perda da força perdemos também a confiança, e optamos por aumentar a base (pernas abertas) e aproximar o centro de gravidade do solo (postura curvada), tudo isso em conseqüência de perda de força de músculos que não participam desse função, e com a alteração da postura, passamos a sofrer ação mecânica diferente e degenerando nosso aparelho locomotor: os músculos se cansam mais facilmente porque estão trabalhando mais para manter essa postura errada, ligamentos, cápsulas e outras estruturas articulares submetidas a forças vetoriais diferentes ocasionando as artroses. Não é por acaso que as artroses acometem articulações submetidas à descarga de peso.
Longe de mim ir contra as atividades aeróbicas, todos sabemos seus benefícios aos diversos sistemas do corpo, mas essa deve ser complementada por uma atividade que objetive o ganho ou a manutenção da força muscular. Porem existem poucos profissionais capacitados para esse trabalho, pois durante toda a execução da atividade ele precisa ser monitorado, seus sinais vitais, ter sua postura corrigida, respiração coordenada com o exercício, tempo de execução e tempo de repouso.
Trabalhando dessa forma podemos observar um excelente resultado, culminando com maior independência funcional aos pacientes da terceira idade.

Marcelo Renato Massahud Junior